24 agosto 2013

Não sou exatamente à prova de balas...

Preparou as suas armas
Limpou até a câmara de expansão...
Tubo e ancoragem, você cuidou.
Estava em seus planos,
Arquitetou - de nada valeram os anos -
os mínimos detalhes da explosão.

Então correu, desesperou
Me convidou para dançar
Nem o seu erro repensou
Covarde foi para me falar
Que jamais conseguirá mudar,
Mas isso é fácil entender...
Ninguém mudou, podem até tentar,
Ninguém poderá dizer.

Mais uma chance,
todos tem o direito de errar.
Eu confiei, você armou.
Ouvi sua voz,
por dentro quebrava meus ossos.
Me apertou contra as paredes.

Seu ultimo beijo foi tão gelado,
O cano de uma arma em meu pescoço.
Em seu plano, nada errado,
Puxando o gatilho, sua voz não ouço.
Um tiro só, um só olhar,
Aos seus pés estou.
Tudo o que desejou:
Aos seus pés estou.
Aos seus pés estou.
Aos seus pés estou.

Nenhum pedido, nenhum som,
Uma só palavra, foi sua ordem.
Apenas escorrendo aos seus pés...

Seu ultimo beijo foi tão gelado,
O cano de uma arma em meu pescoço
Vinho esparramado em suas paredes
Mancham seus pés, tente dormir...
Sei que te amei, mas você não...
Mancham seus pés, tente dormir...
Dei tanto carinho, me expulsou...
Mancham suas mãos, tente dormir...

Aos seus pés estou.

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